Ontem eu e Gabriela fomos à casa da minha tia. Já fazia algum tempo que não a visitámos e, juntas da minha irmã e minha sobrinha, fomos nos aventurar pela gelada noite de terça-feira.
No carro, a caminho de lá, conversava com a Bibi sobre quem estaria lá e como seria legal brincarmos juntos. Minha pequena, em sua sabedoria de um ano e dez meses (completos ontem mesmo), repetia nome por nome com alegria: tia Dri, Naná, vovó Xuxu, tia Lili, tio Carlos, Pri, Allan… Ela continou a pensar em quem mais estaria por lá e disse: Biso.

Meu coração parou por um instante e não pude conter as lágrimas em meu olhar. Todas as vezes em que íamos à casa da Tia Eliana, encontrávamos o Biso Nelsinho. Mas agora ele já não estava mais lá. Em 02/05 Deus o recolheu. Sei que Deus está no controle de todas as coisas e que meu avô deve estar muito bem. Mas não pude conter a emoção e expliquei: “Meu amor, você se lembra quando eu lhe disse que Jesus tinha levado o Biso para ficar com ele? Pois então, hoje não o encontraremos, porque ele está no céu ao lado de Jesus. Mas um dia ainda iremos encontrá-lo novamente.” Difícil, né? Explicar a morte para uma criança tão pequena…

Mas confesso que deve ser ainda mais difícil porque este fato ainda mexe muito comigo. E como não mexeria? Não fomos feitos para morrer. Dói, a saudade amarga no peito. Já cheguei a me sentir culpada por ficar triste com a partida de meus avós, afinal, eles viveram suas vidas, tiveram filhos, netos, bisnetos, conheceram o Senhor… e tanta criança morre sem ter ao menos a chance de viver uma vida inteira… Mas logo parei de culpar-me. Impossível não nos entristecermos com a partida de alguém que amamos. O tempo nos ajuda a conviver com a dor, mas a saudade é sempre presente.

Este mês fez um ano que minha avó Irma faleceu, esposa do Nelsinho. E eu chorei mais um pouco. Em um dos momentos abracei minha pequena e disse: “Estou com muita saudade da Bisa”. Vez ou outra agora ela me abraça e diz a mesma coisa… Saudade da Bisa.

Biso Nelsinho no meu aniversário, há 2 anos. Bibi estava no barrigão...

Eu havia acabado de chegar em casa da maternidade e estava feliz demais por ter em meus braços a realização de uma grande sonho. Gabriela  é a materialização de um amor sem limites que há muito eu guardava em meu coração.

Mas esta alegria foi logo atropelada por uma incontrolável vontade de chorar. Eu simplesmente chorava, sem ter motivos. Sentia medo sem saber do quê e queria ter o Rodrigo por perto para me dar segurança. Mas ele precisava trabalhar e ainda estudava à noite, ou seja, ele quase não podia ficar ao meu lado naqueles primeiros dias. Minha mãe estava cuidando da minha avó doente e minha irmã tinha uma bebê pequena para ocupar-se. Sentia-me sozinha. Era muita mudança ao mesmo tempo e eu não conseguia colocar ordem no caos que havia se instalado na minha vida. Eu praticamente não dormia, não comia, não conseguia tomar banho direito. Gabriela era muito pequena, precisava de atenção, peito e muito colinho. E eu queria suprir sua necessidade. Mas será que eu estava fazendo tudo certo? Será que a partir do nascimento de minha filha minha vida seria para sempre um caos?

Eu chorava e pedia para o meu marido não me deixar só. O telefone tocava com pessoas queridas sedentas por notícias. Outras tantas chegavam sem avisar para nos trazer carinho e presentes, mas como eu poderia recebê-las se eu mal conseguia tirar o pijama? Meu peito rachou e comecei a andar pela casa sem blusa, sem sutiã, para o contato da roupa não piorar a situação. Também tomava um pouco de sol na lavanderia para cicatrizar os mamilos. Eu pingava leite por toda a casa. E lembro-me ainda de alguém me perguntar o que eu serviria para as visitas… Hein? Como assim? Eu não conseguia fazer nem um ovo mexido para mim… Roupinhas de bebê sujas com cocozinho e blusas minhas lavadas de leite se acumulavam na lavanderia. E eu, feliz demais por ser mamãe, agora também chorava sem parar e não encontrava motivos para este pranto dolorido.

Chegamos a ligar para os nossos Apóstolos pensando que poderia ser alguma questão espiritual e pedimos oração. Mas a Apóstola Alice bem lembrou: “Querida, são os seus hormônios”. Ela estava completamente certa.

Mais de 80% das mulheres sofre de Baby Blues na primeira semana pós-parto. São os homônios da gravidez caindo de forma vertiginosa, os da amamentação surgindo sem avisar, o cansaço do trabalho de parto aliado ao cansaço dos primeiros dias com o bebê, muita novidade de uma vez só, insegurança. O baby blues desaparece da mesma maneira como surgiu. Pode durar de 15 dias a um mês. Em alguns casos pode evoluir para depressão pós-parto e ser necessário o acompanhamento psicológico e, até mesmo, o uso de remédios.

Mas na maioria das vezes, amor, carinho e compreensão da família é o suficiente para garantir que a mamãe passe por isso numa boa. Agradeço a Deus pela vida do Rodrigo que fez de tudo para me ajudar, com muito amor.
Lembro-me de ouvir pessoas mais velhas falarem: “Depressão pós-parto? Imagine só! É coisa de mulher fútil. Imagine se eu tive tempo para me dar ao luxo de sentir isso.” Pura e triste ignorância aliada a uma dose de preconceito e medo de expor seus sentimentos. Triste.

Ontem conversei com uma mamãe de primeira viagem que está passando por isso. Expliquei que era super normal e que eu também havia tinha baby blues. Nessas horas é muito importante ouvir de pessoas mais experientes que é normal e que logo vai passar.

A maternidade me ensinou muitas coisas, entre elas, o valor de João 8:32 “E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.” O conhecimento da verdade nos liberta, e quem não o busca perece.

Beijos
Lelê

Muito felizes! Detalhe para a Bi com o canudo!

Ontem foi um dia muito especial para a nossa família. Fomos à colação de grau do Rodrigo. Ele acaba de se formar em Administração de Empresas pela Fecap e, quem conhece a nossa família, sabe que esta foi uma grande vitória.

Amor, estamos muito felizes! Sabemos que esta é apenas a primeira de muitas conquistas. Tenhos o maior orgulho de você! Nosso sol…

Parabéns, papai.

 Esse foi o nosso primeiro dia dos pais. Acordamos e levamos o papai para um delicioso café da manhã na padoca. Delícia!
Eu e o Rô perdemos nossos pais cedo, um não chegou a conhecer o pai do outro. Por isso esta foi uma comemoração especial, como há muito tempo não tínhamos  nesta data. Um dia recheado de amor, como todos os outros, mas com um temperinho de data especial.
Parabéns para o papai mais especial do mundo! E saudades, claro, do vô Ricardo e vô Odilon.
Beijos

Bi imitando o papai que tentava assobiar. Mas só a mamãe sabe fazer... hehe

Os nossos queridos amigos que nos acompanham neste mundo virtual já perceberam que são poucas as vezes que o papai se senta diante deste computador para escrever alguma coisa, mas como as férias estão acabando e segunda feira volto ao trabalho e para a faculdade (último semestre, louvado seja Deus) decidi escrever um pouco.

Estes últimos 20 dias foram maravilhosos!

Fomos para a Praia, a Gabriela pela primeira vez, fomos para Campo Belo – MG, Gabi e Alessandra pela primeira vez também, tiramos muitas fotos, ministramos a palavra de Deus,  nos divertimos muito, comemos várias comidas que pareciam que tinham aberto a cozinha do céu na terra, muito bom!

Mas terminam as férias e começará a correria da vida, mas uma coisa na cabeça e no coração continua sempre: É impossível não amar as mulheres da minha vida! Alessandra e Gabriela vocês são um presente de Deus para mim!

Deus tem reservado coisas especiais para nós e sei que muitas delas começaram a acontecer ainda este ano!

ps.: acho que a Bibi também crê nisso, olha a alegria dela nesta foto!

Bjos e Deus abençoe vocês!

Princesa Giovana chegou antes da amiguinha

Princesa Giovana chegou antes da amiguinha

Espero que na corrida você não tenha lido errado. Eu disse: Gigi nasceu e não: Gabi nasceu..rs

A quase irmã gêmea da Gabi, lembram-se?

Pois é. Foi uma cesariana no dia 07/08.

Ela é muito linda. Fomos visitá-la no sábado. Fiquei muito emocionada ao olhar para ela e ver que a Gabizinha também está assim toda perfeitinha aqui dentro. Foi gostoso entrar na maternidade e imaginar o grande dia.

Beijos,
Lelê

Nos divertimos muito com dona Nanazinha!!!!!
nanazinha-gostosa

Minhas periquitas, Dri e Naná

Minhas periquitas, Dri e Naná

Tem uma mocinha aí que está muito feliz com a chegada da Bibizinha. É a dona Naná!
Ela já avisou que vai brincar de boneca com a priminha, ensiná-la a dançar os louvores e levá-la para muitas aventuras de mocinhas!! rs

Brincadeiras à parte, já imaginei todas nós indo juntas para o salão de beleza: Eu, Gabi, Dri, Nanazinha e as vovós… vai ser a maior festa! Coisas de meninas, sabe? Papaizinho, vai preparando o cartão, hein?

Beijos,
Lelê

Rô e Nanazinha - que dupla!
Rô e Nanazinha – que dupla linda!

Tem um papaizinho aí que está se achando.
Como todo papai de primeira viagem ele não tinha muito jeito com bebês. Tanto que demorou um bom tempo até ele tomar coragem e pegar a nossa sobrinha, Nayara, no colo.

Mas agora que começou, ele não pára mais… Até porque eles se deram superbem juntinhos.
Se a Naná está chorando, basta um balanço no colo do titio que ela pára. Se precisa dormir, os braços fortes do titio são uma delícia.
Ela fica lá, olhando para cima, conhecendo melhor o titio. E ele olha para ela e tem que segurar a baba.

Ele não cansa de dizer: eu amo essa menina!
E agora sai por aí falando pra todo mundo: qualquer problema com a Naná, é só me avisar, que comigo ela fica quietinha… rs

Já está se achando, né, meu lindo? Tenho certeza que você será um pai maravilhoso para o nosso filho! Amo você!

Beijos,
Lelê